terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

pra começar


Percebi que tinha muitas coisas. Muitos trecos, objetos inúteis, muito trabalho, muitos dias sem graça, muitos compromissos forçados, muitos amigos chatos e até falsos, muita dor de cabeça, dezenas de comprimidos, centenas de planos frustrados, tantos amores, MIL fantasmas... Resolvi jogar tudo fora, ora bolas! De cada coisa quero nada ou no máximo a unidade. É, o melhor mesmo é viver à retalho. É a lei do espaço, espaço vazio pra ser ocupado. Esvaziar pra encher, se o leitor prefere. Sinto-me vazia e feliz! Pois o oco gera a expectativa e não dizem que a fome é o melhor tempero? Pois então! Sinto a ânsia de experimentar o próximo sabor. Será objeto exclusivo de meu deleite o próximo retalho. Uma cor, um sabor, um café, um cigarro, um livro, um amigo, um jantar, um suspiro, um amor. Os excessos são alimento da loucura, obsessão pra mim é falta de criatividade e escravidão. Nada é sempre o mesmo.
Pois então, são outras impressões e palpites sobre esse nosso mundo concreto e invisível, preto e branco e colorido pelas vistas um tanto míopes de uma pequena romântica tentando convencer os pessimistas. Meu amigo Jorge, o romantismo não morreu!

2 comentários:

Fred Rique disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fred Rique disse...

Como assim !?
Termino de ver meu Duro de Matar 4.0, mais uma noite sabática tentando me esquivar da tuberculose, e me deparo com tua mensagem. Um clique depois e me deparo com isso.
Queria dizer um palavrão, mas acho que não ia ficar bem. De certa forma ia resumir, mas bem não ia ficar.
Voltei a lembrar porque tenho medo de tú. Essa tua cabeça incrivel e incompreensível.
Maravilhoso !