- mas é que acredito na beleza do meu lugar, acostumei aqui.
- pois eu sou livre nação, acredito que a beleza está em todo lugar...
- mas e o amor, o amor cria raízes, não é?
- a força do amor está justamento no movimento, na liberdade de seguir. Assim como tudo mais...
- que tudo?
- tudo, ora! queres viver ou não?
- ah, quero muito! mas não sei como...
- salta, voa, pára, toma impulso e voa mais longe!
- mas você ainda esta aqui...
- sim, aqui, mas também já estou lá...
- de que maneira?
- a vontade de seguir já é meio caminho andado.
- e a outra metade?
- vira a chave, intrépido amor, e vive em combustão!
diálogo-poema a quatro mãos, com Hamilton de Oliveira.
obrigada, amigo!
Um comentário:
gostei muito do texto-diálogo! mostra uma grande sintonia entre os escritores!
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