sábado, 25 de maio de 2019

III. Barro

E depois de nada falarmos, no barro molhado buscamos o alívio da massa que tempera o vapor.

O sol poente, posto do lado de dentro, descansa insolente, alheio ao endereço destino do seu calor.

E nós, trepidantes agora tépidos, sobreviventes das nossas próprias intempéries, entardecemos até mudarmos de cor.

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