Agora sim, acabou pra mim, continua pra ti.
Mas antes disso tive que suportar íngremes dias escalando as horas compridas com pensamentos repetitivos. Ah, mas quando perdi o controle foi um alívio!
Agora está certo, o tão nobre que tinha acabou pra mim, o trivial que sempre quererás continua pra ti.
O que mais tenho a perder se chego ao limite? O esgotamento nos paraliza. Arrefeceram os pensamentos. Os sons misteriosos do silêncio das horas agora estão mais harmoniosos. Depois que perdi o controle me fiz satisfeita, passiva ao tempo.
Deixo agora todo o desprendimento de tudo que tinha pois desprendo-me de ti. E tu, continuas preso ao mesmo desejo vazio, supérfluo linear que agora rompi.
O amor que sente, o amor que pensa, esgotaram-se batidas e tentativas, invisíveis e palpáveis. A mim não importa mais tudo que tanto me importou. A ti, que sempre importou pouco, te importa agora mais.
Depois do alívio que veio da queda, passos calmos e firmes, batidas compassadas. A ti, ofereço as costas, não há palavras nem restos do muito que havia em mim. E tu, permaneces no lamento, litania ignorada, desejos medíocres não mais correspondidos. Adeus.
Mas antes disso tive que suportar íngremes dias escalando as horas compridas com pensamentos repetitivos. Ah, mas quando perdi o controle foi um alívio!
Agora está certo, o tão nobre que tinha acabou pra mim, o trivial que sempre quererás continua pra ti.
O que mais tenho a perder se chego ao limite? O esgotamento nos paraliza. Arrefeceram os pensamentos. Os sons misteriosos do silêncio das horas agora estão mais harmoniosos. Depois que perdi o controle me fiz satisfeita, passiva ao tempo.
Deixo agora todo o desprendimento de tudo que tinha pois desprendo-me de ti. E tu, continuas preso ao mesmo desejo vazio, supérfluo linear que agora rompi.
O amor que sente, o amor que pensa, esgotaram-se batidas e tentativas, invisíveis e palpáveis. A mim não importa mais tudo que tanto me importou. A ti, que sempre importou pouco, te importa agora mais.
Depois do alívio que veio da queda, passos calmos e firmes, batidas compassadas. A ti, ofereço as costas, não há palavras nem restos do muito que havia em mim. E tu, permaneces no lamento, litania ignorada, desejos medíocres não mais correspondidos. Adeus.
3 comentários:
Linhas de tempo com fusos,
desgastadas pelo mal uso.
Traços a borrar
a linda aquarela;
seguirão juntas,
sem se achar,
como infinitas
paralelas...
Ninha.....
Muito introspéctivo e triste porém catártico.
Beijos
espero que esse ai não seja eu..
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