- Finalmente, que queres dizer?
- Já disse, não consigo outras palavras...
- Mas não entendi o que disseste.
- Ah, mas é porque não disse tudo...
- Então fala!
- Estou pensando...como é mesmo que digo isso...eu sei mais ou menos o que é, não tem assim uma forma... como chama?...que agonia!
- mas é o quê, substantivo abstrato?
- Não, não, é bem concreto...tá aqui em minha cabeça... bom, bom...
- É ruim?
- Não...também não sei se é bom...tu não sentes também?
- Ah, e como diabos vou saber!
- Já sei! Ah, agora eu sei...
- Fala logo!
- Não dá. Ainda preciso inventar um nome.
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2 comentários:
Que coisa é que sem nome nos empresta um ato?
Não seria o gaguejo
antes que a ausência da fala,
a confusão do desejo?
Que ferida aberta na linguagem
faz calar o grito
e nos remete ao silêncio do interdito?
Bom, acabei fazendo um poeminha no comentário... E porque, pra variar, gostei pra caramba!
Ah,Ana amiga, a essa altura da noite, tantos chopes e outros boozes tomados nessa cidade linda, tu nem sabes onde, eu sei exatamente o que dizer. Mas não tenho pra quem. Conteúdo, a coisa precisa, o talhe exato? Valem nada!!!!
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