Aprendi a buscar o conforto nas janelas que acendem pra fora enquanto faço da longa estrada o meu lar.
Aquela luz que acalanta uma outra criança que, como eu antigamente, desconfia de cada canto que não pode enxergar.
A chama amarela que ilumina a leitura, clareia as ceias conjuntas, desvenda as molduras, vista daqui de fora, não me deixa esfriar.
Assim sigo colecionando os calores dos lares corredores dos meus passos, fazendo o medo dos fantasmas do breu do caminho dissipar.
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