Mas que cruel ironia perceber que quando se tem a alma a tremer se corporifica a pele, os músculos, os órgãos e o sangue, fazendo tudo doer.
Queria um corpo desconectado das agonias dos sentires do espírito, livre de paralisias, ondas de gelo e falta de ares, um corpo somente.
Queria os olhos independentes da alma, cartesianos, seletivos, com lentes protetoras dos raios todos da vida. Olhos que decodificam as massas e suas cores, apenas. Olhos que não enxergassem o que minha alma insiste em absorver.
quinta-feira, 29 de agosto de 2019
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