Cortar displicentemente o medicamento que afasta a mazela, pausando seu efeito, não se deixando são ou mal por inteiro, mas administrando o que te te faz viver e morrer por dentro?
Assim te envolvo, me afasto, me entrego e te nego, dando pausas àquilo que me consome o corpo e a alma que é pra não deixar escapar, a ti e a mim, ligeiro.
Fico e corro pra equilibrar nossas faces, sublimes e grotescas, gozo e apatia, até o dia em que não tivermos mais anticorpos que nos mantenham vivos um do outro.
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